PRAÇA DA PREFEITURA - Agosto 2014
PRAÇA DA PREFEITURA I... Hoje, por alguns, chamada de Praça da antiga prefeitura, o espaço contíguo às histórias na cidade, e às estórias ocorridas em suas estruturas, faz do lugar um gostoso repousar, um ninho intenso que deixa todos propensos aos cantos e contos de quem nela sabe sonhar. Pela sua localização, pelo seu tamanho e importância de ação, o pátio público que já abrigou todas as conjunturas e reflexões fundamentais para nosso município, é um marco invejável, pelo passado, o presente e o futuro a princípio, mas, essencialmente pelo seu lugar histórico impecável. O imenso, belo e condecorado jardim que o adorna, complementa o significado político e social que o contorna; a Praça é um patrimônio, que embora ainda não seja totalmente entendido em seu valor, será sempre, portanto, marco muito maior como, na cidade, manancial inovador.
PRAÇA DA PREFEITURA II... De tanto que se sabe, de tanto que se ouve falar, quantas histórias esta praça-jardim tem escondidas em seu radar? Quantas mais estórias, entre seus “capins”, nós podermos, entusiastas, contar? Muita gente envolvida, muita gente com suas vidas contidas, que passaram, fizeram o que acontecesse, e, também, marcasse outros muitos causos que por cá, ocorresse. Há tantas evocações em torno deste lugar que dar para escrever um livro; há tantas falas, tantas aspirações que envolvem este lagar, que dar para escrever mais que muitos livros. Há muito de muitas existências, há muito, até, de muitas resistências, uma enorme enciclopédia de convivências, resultado do tempo, registros de momentos que se imperam em cada um dos muitos que por ali passaram, que por ali sentaram, que por ali se encantaram..
PRAÇA DA PREFEITURA III... Gratas recordações, singelas esperanças, contagiantes sonhos de outrora, Isso é exatamente o que sente um teixeirense quando passa por ela, quando relembra o que já se foi embora. Além de tudo que já viveu, todos que já envolveu, tudo e todos que comoveu, a praça-jardim sabe, como nada, como ninguém, trazer, em todo o tempo, por quem por ela passa, por quem por ela pensa em passar, as mais remotas lembranças, até, mesmo, de quem nunca viveu, com ela, o que ela já fez tantos contemplar. Há um aspecto de nostalgia, há um encanto de magia, há alguma coisa sobrenatural, se assim fosse, que faz com que ela transforme as passarelas das avenidas em volta, um túnel do tempo que o destino trouxe. A praça é um museu particular de todo cidadão, lugar de gratas recordações que abrasa todo coração.
PRAÇA DA PREFEITURA IV... Lembremos, e isto com o melhor de nossas memórias, como ideal, a escadaria larga e viva, conveniente e ativa, construída ao lado do Paço Municipal. O subir e descer de gente, no mesmo ímpeto e importância, a história de uma cidade; a exuberante escada externa e lateral que faz o passado cívico dos que por ali passaram, um manto de civilidade, um gesto sem igual. Por si só, os degraus ricos em muitos registros, se fazem imponentes; eles se fazem presentes, contam tudo que antes, durante e depois da emancipação, a cidade se fez contente. Levando e trazendo idéias, criando ou providenciando feitos, cada passo exigido de seus passantes, concede a cada dia em seus conceitos, novos horizontes políticos, modalidades administrativas e poéticas aviltantes. Sentar, estar, passar, sonhar, ou qualquer outra ação, ganha vida na “escadaria da população”.
PRAÇA DA PREFEITURA V... Há muitas marcas que demandam esta praça municipal, uma delas é o jardim sempre cuidado, um cartão visita que Prefeitos e Prefeitura sempre agem de modo igual. A variedade de formas, de verdes, de cheiros e de belezas, faz deste jardim de todo mundo, um laboratório que no fundo, no fundo, é a alma de nossa gente e da nossa história em seu significado profundo. O lugar com todos os cuidados jardineiros que tem recebido, serve para toda fotografia, serve para toda foto que se queira ali ilustrar qualquer biografia. A lindeza do jardim é como a cidade, é popular, tem cheiro e gosto de povo feliz, quem por ali passa, mesmo a andar, sente-se gente, sente-se cidadão, vê-se município em tudo que, nisto, diz. O jardim produz um ambiente cívico imensurável, um espaço próprio para a democracia se sentir viva, atuante e bem confortável.
PRAÇA DA PREFEITURA VI... Estonteando a visão, as lembranças e todos os sentimentos que todo o ambiente proporciona com seus louros, as árvores bem espalhadas em vertical e horizontal, se fazem testemunhas de muitos tantos namoros. A praça, em sua localização e tamanho estratégicos para a função-pulmão desta nossa cidade, não só é benefício passado e presente para a graciosa e exigente coletividade, mas, também, em sua poesia, com alguma melancolia, tem sempre se feito palácio de sonhos para a sua mocidade. Muitos namoros começaram por ali, muitos carinhos foram feitos bem assim, e histórias de paixão prometeram até vir. Muitos outros namoros se alimentaram por ali, muitos outros carinhos se incentivaram bem assim, e histórias de paixão se pressagiaram até vir. Todas que até hoje estão, árvores que anunciam uma cidade em convulsão, abrem os olhos de todos em alguma paixão.
PRAÇA DA PREFEITURA VII... Outra "brilheza" que aos olhos pulam, neste que é um espaço de contemplas francas, são os passeios de pedras de moisaico português em forma de ondas pretas e brancas. São fantasias que de belas, sinuosas e encantadas, parecem trilhas a serem seguidas, por onde muitos e muitos eventos já passaram, são realmente trilhas que parecendo, pelo tempo, embotadas, trilhas no momento já muito sofridas, trilhas que se mostram entusiastas pelos muitos triunfos que já encaminharam. Os sábios por elas passam, de alguma forma, por todas as formas; os sonhadores por elas "farçam", e cada uma informa, e o tempo transforma. Política, romance, amizades, negócios, tudo é motivo para um encontro na praça, tudo é motivo para um reencontro pelos passeios da massa; por aquelas curvas retas, em preto e branco, que o jardim-praça da prefeitura oferece em cada registro franco.
PRAÇA DA PREFEITURA VIII... Aos arredores do jardim-praça, vivendo intencionalmente, as ocasiões do local, brilhando em todos os sentidos cidadão, ergueu-se a igreja batista central. Margeando, nuns momentos discretos, noutros de forma bem presente e marcante, a igreja tem se feito notória, influente, preocupada e muitas vezes ofegante. Ela é Teixeira, faz parte dos contornos iniciais nas significativas lutas pela emancipação, faz parte da história que a praça tem com requintes de protagonismos de pura paixão. Calada ou agente, em vários turbilhões ela a tudo assistiu, viu nascer idéias, viu reivindicações brotar, participou de movimentos, ajudou, muitas vezes, a cidade cantar. Ela é a praça, ela é o jardim, para ela tudo está muito próximo, faz parte do que pensa e quer, a Prefeitura é logo ali. Saindo de uma, se entra na outra em frente, são tão uma só que deixando um espaço, ninguém, no local, deixa de estar presente.
PRAÇA DA PREFEITURA IX... Há, também, o que lembrar, nos contornos desta nossa praça-jardim, a mortuária do Julindo que lá sempre esteve, a Casa Alves e suas memórias, e o Boi Não Lambe que se canta assim. Lugares épicos do lado de cá, que adornaram a história fulgurante de nosso espaço cidadão; relatos vivos, muito presentes no passado de nosso paço em ebulição; testemunhas que em seus tempos assistiram, bem de perto, o jardim que os avizinhou, que até participaram de tudo, pode ser até que fomentaram embrenhados por puro ardor. Todos fazem parte de uma mesma história, todos contribuíram para a mesma vitória, todos comprometidos na inusitada glória de construir uma cidade do bem. Outros nomes, outros endereços vizinhos podem ser lembrados, e, de forma alguma, podem ser alijados desta cantoria, pois muitos outros participaram de tudo isto e trouxeram muita e muita alegria.
PRAÇA DA PREFEITURA X... Um lado da praça é uma coisa, do outro lado é a mesma coisa, e a história também corre por lá; o Colégio Estadual Wilson Brito e sua presença cidadã; o Fórum que conspira no de todos, o amanhã; o Hospital Santa Rita do Dr. Nelson Prado a presença saúde de toda manhã. Do lado de cá uma avenida larga de muitas expressões, do lado de lá uma avenida larga de muitas canções; do lado de cá, uma Prefeitura dada a todos na busca de seu fazer, do lado de lá uma Prefeitura aberta à política, aos governos e ao poder. No meio de tudo isto, e fazendo uma transição do lá para cá ou vice-versa, uma praça de jardim harmonizado em temperaturas controversas; um jardim de praça apropriada ao ajeito de demandas adversas. É Teixeira, uma praça que ilustra sua Prefeitura na busca de fazê-la maior e melhor para todos; um jardim que elucida um povo ávido por progressos vivos, sem engôdos.
PRAÇA DA PREFEITURA XI... Por tudo que nossa praça-jardim é para nós, nosso tempo e nossa história bem vivida, como não recordar a sorveteria O Pilão, O Pilequinho pela noite, o Gauchão lanches, e os trailers espalhados pela área atrevida. Eram pontos de parada para quem saía das festas e shows na cidade; Excelente lugar de encontros onde se podia medir a intensidade do entretenimento em cada momento; excelente angar de prontos onde se provia sentir a interatividade de cada evento ocorrido pela cidade. Lugares aqui e acolá inseridos na aldeia jardim, ao lado da Prefeitura, que marcaram cada canto onde estiveram; são símbolos de estações que vieram, se implantaram, criaram novas estações e deram espaço para o que cresceram e convieram. São algumas das muitas riquezas memória que podemos aviltar; são marcas indeléveis que ainda nos fazem, no passado, sonhar.
PRAÇA DA PREFEITURA XII... É, sem dúvida nenhuma, um tantinho do muito que os relatos sobre esta cidade tem; um jardim-floresta que abraça a vida de todo mundo com o que de sua vivacidade vem; em registro vivo e permanente do que este município foi, o que tem sido, o que o nosso futuro contém. Cada lugarzinho que esta praça contempla parece ter um pouco de todo mundo, de cada pessoa nesta urbe; é um verdadeiro grande álbum de histórias e estórias que envolve cada cidadão que se turbe. Todo mundo já passou por ela, cada pessoa, parece, tem dado uma cor rela a esta aquarela; todo mundo, assim, pode se procurar pelos caminhos que tem o vergel, por cada passarela. Se todos se encontram por lá, se todos tem suas vidas entrelaçadas por lá, então, a cidade, com todo seu glamour, sabe o que encontra de si, nos relatos de todos os seus cidadãos naquele lugar.
PRAÇA DA PREFEITURA XIII... Oficialmente ela é a Praça Bernardino Figueiredo, homenagem excelente a um dos nomes mais proeminentes na história de nossa gente; por se fazer a praça mais importante do município, onde se instala o poder, mesmo quando atualmente ausente-mudado em princípio, é ainda a marca autêntica do que, na cidade, se tem a fazer. O Bernardino esteve presente na formação valorosa de nosso povoado, merecido nome para estar entre os nomes proclamados, justa atenção a alguém que em todo tempo se mostrou, por nós, interessado. Além disto, ele, na nossa praça maior e altaneira, representa todos os demais nomes que, por um motivo ou outro, merecidos de lembrança, ficaram na esquecedeira. Ele, como nome de nossa principal praça jardim, ilustra perfeitamente, todos os homens e mulheres que sonharam por uma Teixeira crescendo sem fim.
PRAÇA DA PREFEITURA XIV... Diz a história, que ela foi construída aproximadamente em 1974, na administração do prefeito Alcobacense Wilson Alves de Brito que atendeu às reivindicações de uma promessa-trato; suas iniciais, sua marca gestora, estão gravadas na praça para que ninguém, da obra, fosse latro.. Era-se exigido mais atenção das governanças das duas cidades mães, ao povoado em ascendência; tornava-se compreensível que mais ações prefeituais se concretizassem para atender as carências do povoadão em iminência. A praça-jardim que já era importante para a comunidade, tomou novo impulso, tornou-se o centro da futura grande cidade. Até hoje, aí está ela, imponente, convergente, estritamente envolvente, ainda fazendo muita história nos convívios da cidadania emergente. A nossa praça, ainda é ela, e, talvez, ainda mais tagarela, monumento civil de uma força paralela.
PRAÇA DA PREFEITURA XV... Diz, ainda, a História, que antes de construída, já servia de lugar de passeio aos namorados, já servia de sítio de turner romântico aos apaixonados. Da mesma forma, diz ainda os relatos, em suas conformidades, que a praça, antes de construída, servia, também aos clientes dos bares das proximidades. Antes de ser erigida aos moldes que até hoje se mantém, a nossa praça jardim já se fazia pomposa aos mais variados motivos, como hoje, aos que lhe convém. Também desfrutavam dela, para momentos longos de conversas ou silêncios introspectivos, os vizinhos, os amigos dos vizinhos, os parentes dos vizinhos, os mais assertivos; muitos deles que saíam de outras bandas da cidade, para virem desfrutar do sabor romântico, intelectual e político que nela sempre foi imperativo. Nossa praça abrigava gente de toda cidade, nela, era onde se encontrava a polis da felicidade.
PRAÇA DA PREFEITURA XVI... Dizem ainda, da nossa história, as bocas sabidas de perto, que na década de 1980, a praça reinava na cidade como ponto de encontro certo. Era lugar propício para os namorados e crianças; estes aproveitavam bem pela manhã, à tarde e à noite, às suas danças; sempre havia um canto amadorado e sutil aos seus motivos, lugares que a praça-jardim oferecia para atender aos seus cativos. Mas também, um outro grupo sabia bem como viver os moldes da nossa praça encantadora, os artistas da cidade, moços e moças, que com sua bondade, vinham apresentar-se com seus números circenses ou de cantarolação sem idade. Para serem conhecidos, ou para persistentes gorjetas, em alguns casos visados, sempre se perfilavam nos palcos improvisados, aflorando a arte em nossa gente, a formidável arte singela capaz de entreter grupos e grupos circulares aos artistas contentes.
PRAÇA DA PREFEITURA XVII... Dos artistas que frequentaram a beleza cultural de nossa praça-jardim, há um destaque que a memória não pode deixar de dar atenção, como afim, os artistas do grupo Consciência, uma ação artística respeitada, organizada e planejada, mesmo assim; que promovia, nesse espírito frenético e muito cidadão, no último domingo de cada mês, uma feira artística livre no nosso lugar, pelo calçadão. Nesta feira se encontrava muito de tudo que o artesanato pudesse produzir, uma oportunidade para artistas-comerciantes e artistas-artistas se encontrarem e venderem, e disponibilizarem o que seus sonhos deram corda no mês, por aqui. Havia gente que vinha de outras paragens, artistas-artistas de bregueços com arte em suas bagagens, gente alegre que se juntava aos alegres de nossa praça, gente de todo naipe que fazia nosso lugar social, um lugar cheio de graça.
PRAÇA DA PREFEITURA XVIII... Mais um aspecto sobre o grupo Consciência que a memória não pode deixar de lembrar, algo importante que faz parte da história comovente e progressista desta cidade, e desta nossa praça, que temos a ventilar: O grupo, além de toda a contribuição artística que oferecia á nossa gente e à nossa terra, também editava um jornal de nome Opção que era um registro-perfil do que era ou se pretendia como a arte encerra, um desafio divertido, que levava o pensar a ser consumido, que narrava aqueles momentos construtores de Teixeira que a “artisticação” podia fazer de meleira. Também, o grupo, no mesmo espírito festeiro e “argüiante”, sempre realizava agradáveis shows de talentos musicais; e com o mesmo espírito “empreendedeiro” e auto-desafiante, com seu potencial, e dando chances a novos manifestos pessoais de arte, sempre realizava promissoras montagens teatrais.
PRAÇA DA PREFEITURA XIX... Um nome tem sido sempre lembrado, daquele grupo Consciência que por anos foi baloarte da arte na vida artística de nossa cidade, nome que até hoje faz seus trabalhos e se tem espalhado por aí como testemunho vivo de nossa, daquele tempo, integridade: Zuca, o Zuca Pintor, aquele do atelier mais conhecido e “badalado” que continua vivo em sua roupa artística de maioridade. Em entrevistas que tem dado, lembra bem da importância daqueles tempos para a comunidade, a importância daqueles fomentos para a mocidade daqueles dias, o que significou tudo aquilo para, de algum jeito, fazer Teixeira ser o que é agora, encaminhar Teixeira para o centro de cultura regional que hoje tem sido quanto ao que abrolha, bem como quanto ao que tem mostrado e sola. É um artista, um nome vivo do que somos desde aqueles tempos; um nome vivo do que compomos desde aqueles ventos.
PRAÇA DA PREFEITURA XX... Lembram-se, ainda, as boas línguas, em relação ao grupo Consciência, e o valor imensurável que constituíram na formação de nosso torrão, de nossa gente e de nossa molemolência; que a feira artística realizada na praça, aquela que por anos aconteceu nas extensões de nosso calçadão, era um dos maiores acontecimentos da cidade, era evento que marcava presença até nos mais distantes rincões de nossa região. As cidades vizinhas se sentiam orgulhosas com seus representantes “artificistas” ou interessados espectadores; a cidade tinha e se sentia glamorosa com seus “emissariantes” artistas ou apaixonados “plateiadores”. Era uma efervescente festa de muitas artes em ação; uma cantoria progressista num coro de gente amadurecida e desejosa de amoldar o coração; uma sinfonia praticista num coro de gente enfurecida e piedosa de explorar toda a sua paixão.
PRAÇA DA PREFEITURA XXI... Foi assim, dizem os entusiastas testemunhas do movimento artístico na nossa praça: O grupo Consciência, começou com um jornal como meio de divulgação de sua poética graça; e, por necessidade do crescer da coisa que pululava nos sentimentos despertados consigo, se juntavam em convivência, conversavam em conveniência, assim se reuniam todo domingo. A praça da prefeitura era o lugar mais ideal que podiam conceber no que amavam, nela havia espaços suficientes para estarem, pensarem, planejarem, desafiarem e promoverem o fruto de tudo isto em que se embebedavam. Religiosamente, num mesmo espírito de promoção do que faziam ou gostariam de fazer em nome da arte, a nossa praça-jardim se tornou, rapidamente, um berço fértil da criatividade de nossa cultura em toda sua parte inteira, em toda sua inesquecível parte em nossa história arteira.
PRAÇA DA PREFEITURA XXII... Nos esteios do nosso jardim-praça, por toda sua extensão, e até por sua beira; bem organizada, com objetivos muito claros e amostrados, o grupo Consciência realizava sua feira; lugar onde se vivia, com todos os envolvidos, uma alma ordeira; onde o espírito vigente se traduzia em fazer arte, mesmo com qualquer momentânea besteira. Todos os envolvidos no evento se contagiavam com a melhor da arte-paixão, e com isto foram conseguindo aglutinar ao mesmo redil, todos os artistas da região. Numa clara demonstração intelectual de vizinhança social de amados, o objetivo da feira era, juntar de toda a região, fazer seus artistas e tendências, convidados. Aquela iniciativa entusiasmada, vingou; muita gente e toda a cidade bem que aproveitou; artistas de todos os naipes mostraram suas artes, como se viu; e a história de nossa gente, da nossa terra, e da nossa praça se cumpriu.
PRAÇA DA PREFEITURA XXIII... Bons testemunhos de bons tempos, quando boas iniciativas aconteciam, em boas oportunidades, no meio de nossa boa gente, afirmam que o grupo Consciência, grupo da arte contente, tinha muitas virtudes a serem consideradas nos tempos pra frente: eram superinteressantes, e faziam coisas impressionantes, diante de tantas dificuldades maçantes, o que os faziam fiéis ao espírito reinante, de artistas driblantes, aos muitos empecilhos minantes. Faziam muita arte, toda a arte, com o melhor da arte, por amor; davam muito de si, o melhor dos feitos assim, usando a maior disposição daqui, com o melhor da inspiração em si. Na verdade, o que eram e o que faziam, com o espírito mágico do que sentiam, os levavam pelo prazer de desenharem em arte, o que tinham. Foram, e ainda são na memória de nossa terra, ótimos exemplos de abnegação extrema de artistas que nada emperra.
PRAÇA DA PREFEITURA XXIV... Ponto de encontro de artistas, era uma das principais marcas de nossa praça-jardim; lugar onde as mentes viajavam, onde as inspirações frutificavam, sem fim. Esta fama benevolente e aspirante de novos futuros para toda aquela gente que tenta, se perpetuou por um bocadinho de tempo, veio desde a década de 1980. O encerrar daquela prosopopeia cultural, da mesma forma parou no tempo como num aborto, tem ano de encerramento, tem ano de fim de tudo, durou, infelizmente, até o ano de 2008. Não foi pouco tempo, não foi muito tempo, foi tempo suficiente para marcar um período, uma geração, um vento poderoso que marcou a formação de nossa cultura, de toda uma estrutura que nos tem feito ser o que somos. Foi tempo suficiente, mesmo que poderíamos querer que fosse mais, tempo consciente, que nos fez intendentes de uma época que não volta, mais, atrás.
PRAÇA DA PREFEITURA XXV... São muitas as virtudes sociais da nossa praça, são muitas suas vantagens e emoções, é sempre a lembrada para os encontros, é sempre muito usada para as concentrações. Nos anos de eleição, por exemplo, quando as contagens se sucediam nos interiores do Fórum, em apurações, foi sempre o lugar preferido e aconchegante, onde os moradores esperavam os resultados das eleições. Neste, também, jeito de chamar os cidadãos a ela, de convoca-los ao civismo que lhe é principal, o nosso jardim-praça se faz comandante de todos os convívios no todo do interesse municipal. É o lugar de todos se encontrarem, todas as reivindicações, todos os partidos, todos de tudo que a nossa terra possa ter, Teixeira de Freitas tem seu pulmão onde converge de maneira harmônica e progressista, todas as correntes que travam nossa gente no futuro do vencer.
PRAÇA DA PREFEITURA XXVI... Há muito mais do que se lembrar em relação à nossa praça-jardim, as memórias são muitas do muito que ela significa pra todos nós. Sempre foi o espaço ideal para as melhores comemorações que lhes sejam afins, sempre foi o espaço leal para os festejos de tudo: antes, durante e após. Entre as comemorações que sensibilizaram a cidade e o Brasil, de coração a fundo, a comemoração das vitórias da seleção brasileira em copas do mundo; entre estas celebrações, uma que ficou no coração de muitos em seus “apois”, uma da grande multidão em volta, por toda a praça, depois do final da copa de 2002, quando ela se mostrou em toda sua graça, demonstrando o que ela é para todos, o que é para a cidade, em sua devassa. É jardim presente, é o lugar de todo mundo, é a festa inigualável para tudo e todos contentes, é o canto cidadão que temos, ela é da gente.
PRAÇA DA PREFEITURA XXVII... Na atualidade, depois de muitas mudanças, encantos e desencantos de muitas ordens que se contemple, a nossa praça está bem ali, no mesmo lugar, com a mesma sintonia de sempre. Hoje, não é a mais frequentada, e não sendo a mais procurada nos domingos, como outrora, nos tempos já idos, o jardim continua disponível, aberto a todos, e principalmente a tudo que promova cidadaniam de todos os ventos vindos. No sete de setembro, por exemplo, é ela que primeiro acolhe os cidadãos teixeirenses; dela, inicialmente, os desfiles se fazem pomposos e contagiantes aos aplausos efusivos de nossa gente. Viva a praça, viva a nossa praça, do seu jeito calado e expansivo, viva a nossa praça-jardim; o tempo passa, as coisas mudam sem fim, os interesses mudam, o jeito de fazer muitas coisas mudam a fundo, mas ela continua a nossa praça, a praça da prefeitura de todo mundo.
PRAÇA DA PREFEITURA XXVIII... Ela já não é mais a mesma nos valores da cidade evidente, já não é mais a Mais, porém traz consigo muitas memórias que dão significado ao presente; significado quando a cidade tem algo a festejar ou a reivindicar, quando o povo tem a se juntar na busca de soluções, as mais complicadas ou não, encontrar. Recentemente, durante algumas manifestações recentes, como o “Vem Pra Rua” que eclodiu por muitas partes do país, como um aflito; a nossa praça se fez presente, se ofereceu pra toda a gente, abriu espaço para os estudantes dar o seu grito. Ela é assim, ela está assim, parece quieta, parece desinteressada, parece fora do baralho; mas no momento em que a cidade precisar, quando o povo carecer, ela presente estará, participando como bem parecer. Nossa praça jardim é a mais cidadã de todas as praças, em Teixeira de Freitas, sem dúvida, ela é o próprio poder civil que se nos traça.
PRAÇA DA PREFEITURA XXIX... Não há dúvida nenhuma, não há como esconder esta glória; a nossa praça da Prefeitura, toda a extensão do seu jardim, é um lugar de memória; em todos os espaços que ela oferece, em tudo nela há muito de nossa história; por todos os seus pisos, por cada marca de sua construção, estão registradas, muito e muito de nossa vitória. Há um livro inteiro em todas as páginas desse lugar, um monumento vivo e sadio dos relevantes cantos que o passado nos tem a lembrar. A própria praça é a nossa estátua de nós mesmos, toda imponente em si mesma, e no que seus significados nos trás, toda indiferente à reverência que lhe devemos e que nem sempre nos apraz; ela está ali, bem no meio de tudo, sempre uma testemunha muito ávida ao confuso, mas a melhor forma de Teixeira ser o que é, manter-se em fé, na certeza inseparável de que tem destino, que ele está nela, e ela está neste tino.
PRAÇA DA PREFEITURA XXX... Depois de tudo que vimos e ouvimos, de tudo que sabemos e vivemos, há uma atitude cidadã que nos resta como teixeirenses, isto aprendemos: todo morador da cidade, toda a gente que faz parte deste histórico vivo e crescente, que nos trás felicidades, todos devem estar atentos à conservação de nossa praça-jardim; todos tem muito a ver com a conservação de toda esta história afim, todos estamos neste mesmo barco de valorização, nesta vivência sadia, num mesmo coração. Os significados prementes e memoráveis que nosso espaço possui, os relatos iminentes e contempláveis que este aglomerado de fatos e eventos que nos dá sentido à cidadania e nos instrui, tudo isto deve ser conservado a todo custo, este é o nosso melhor busto, a estátua homenagem que melhor nos identifica, que melhor conta a nossa vida cidade, que melhor nos contorna e nos pacifica.
PRAÇA DA PREFEITURA XXXI... É muito causo, é muita história para se contar, é muito relato escondido, relembrado por este espaçoso lugar; é luz sobre uma toda cidade, é um grande eco que brada do silêncio de ontem, a praça traz toda a municipalidade, ela emerge nos trazendo riscos que os tempos nos apontem. Museu, eis a grande palavra para toda a espessura das páginas e páginas já escritas sobre seus passeios; museu a céu aberto, tudo que todos precisam saber e lembrar do que foi e do que tem sido Teixeira por entre seus meios. A praça é nossa cidade, ela é a nossa gente, ela é os caminhos que trilhamos para estarmos no barco progresso de nosso presente; quem por suas curvas viaja, de um canto a outro, quem por seus entroncamentos engaja, fica sabendo, sem intermediários quaisquer, o que nos tem levado a ser, a encantadora cidade que o futuro aguarda e já é.